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MELNICK E HUB DA SAÚDE LINKED TERESÓPOLIS SE UNEM NO EVENTO OUTUBRO ROSA PARA PROMOVER A SAÚDE DA MULHER
Na última quarta-feira (25), a Melnick promoveu um coquetel no Hub da Saúde Linked Teresópolis em apoio à campanha Outubro Rosa. O evento foi marcado pela presença de mulheres que se destacam na luta contra o câncer, como a mastologista Giselle Ananda de Azevedo Ebert, da equipe do Núcleo da Mama do Hospital Moinhos de Vento; a enfermeira Kelly Talita de Moraes, das Unidades Externas do Moinhos de Vento; e a talentosa aquarelista Ramile Leandro. Thaís Fontes, Gerente de Marketing da Melnick, atuou como mediadora em uma emocionante conversa com o público. O bate-papo reuniu médicas, clientes da Melnick, colaboradoras da empresa, influenciadoras e convidadas especiais.
“Apresentamos um olhar diferente para o tema Outubro Rosa. Mostramos que, além do cuidado e da prevenção, é importante humanizar o tratamento e mostrar que as pessoas são a essência de tudo o que fazemos, por isso este toque de responsabilidade, de carinho e de aproximação. Está em nosso DNA ser um agente transformador de Porto Alegre, tanto em empreendimentos imobiliários como o HUB da Saúde Linked Teresópolis, quanto em ações sociais e ambientais que transformam as pessoas, o convívio, o bem-estar da sociedade para melhor”, destaca Thaís.
A cada ano, a Melnick reafirma seu apoio à causa do Outubro Rosa, sempre inspirada por uma temática especial. Em 2023, a empresa escolheu a arte para expressar seu compromisso e solidariedade com essa causa tão importante.
A aquarelista Ramile, conhecida por seu trabalho em galerias de arte em São Paulo e em Punta del Este, além de seu título de Mestre pela Academia de Belas Artes de Florença, foi convidada pela incorporadora e construtora para criar a arte da campanha e destacar a força da união feminina na luta contra essa doença. A obra, intitulada “A Dança das Águas”, apresentada no evento, é um testemunho artístico das experiências e fases vividas por Ramile desde o diagnóstico até a cura. Uma das atividades marcantes do coquetel foi a entrega de camisetas personalizadas com a arte da campanha para as convidadas, como um gesto simbólico de apoio à causa.
Ramile foi escolhida para colaborar nesse projeto devido à sua vivência pessoal com o câncer. “Quando a Melnick entrou em contato e falou da proposta do projeto, me passou um filme na cabeça. Lembrei do dia do primeiro diagnóstico, quando me chamaram após um exame de rotina, com urgência no consultório médico, até o dia que recebi um telefonema do meu médico dizendo que eu estava curada. O que senti, desde o primeiro diagnóstico até o último, foi o que pintei em aquarela. Uma dança de sentimentos, altos e baixos, em três fases muito profundas que foram vividas intensamente”, conta a aquarelista.
A artista revelou que a primeira fase foi a mais difícil, a de aceitar. “Era início de pandemia (Covid-19), eu tinha me separado a pouco tempo e estava sozinha, em um apartamento ainda cheio de caixas para arrumar. O momento já era difícil, eu estava sem trabalho, sem plano de saúde, com o coração em pedaços. Tinha apenas aberto meu instagram @rami_aquarelas e voltado a pintar. Eu me revoltei inicialmente. Não aceitava e nem entendia o porquê de uma aprovação tão grande no momento em que eu estava tentando me reerguer”, fala emocionada.
Com o passar dos dias ela conta que, ao enfrentar o diagnóstico do câncer, se tornou mais forte e capaz. Deixou de se ver como vítima e se abraçou completamente. Naquele momento, de isolamento social, só ela poderia e ajudar. Naquele momento nasceu a Rami artista, que aprendeu a meditar, a respirar e a agradecer a dança da vida.
“Eu consegui forças no momento que olhei ‘para dentro’ e me acolhi. Quando parei de tentar buscar nos outros o que só eu poderia fazer: lutar por mim. No isolamento eu não podia ver meus amigos e minha família. Por isso, no momento que eu passei a ver o diagnóstico não como uma doença, mas como uma forma de me conhecer, de me abraçar e de crescer como pessoa, nada mais me abalou. Eu sentia uma alegria enorme por estar viva todas as manhãs. Lembro que, dias após a cirurgia, abri as caixas da mudança que ainda estavam sem ser tocadas, comprei plantas e decorei meu apartamento com amor. Uma força enorme crescia em mim e isso se refletiu na minha arte. As aquarelas começaram a vender muito e com isso tive tranquilidade para enfrentar o tratamento,” completou.
Rami revelou que antes do diagnóstico era uma pessoa insegura com relação à própria arte e que estava saindo de uma fase da vida onde se anulou muito. A meditação e a busca por autoconhecimento fizeram com que ela olhasse tudo por outro ponto de vista. “Lembro de um dia acordar, me olhar no espelho e ter orgulho de mim. Sim, foi um sentimento de orgulho forte, de felicidade, de amor pela minha vida. Eu tinha esquecido o que era sentir isso e talvez por alguns anos eu tenha esquecido de mim. Voltar a me enxergar por meio de uma doença, fez com que eu criasse novos valores de fé e resiliência. Ninguém pode ajudar ou amar alguém se não se ajuda e não se ama. Esse foi o grande aprendizado.”
A artista revela que transpor seus sentimentos para auxiliar as mulheres na conscientização e no apoio ao momento de cada uma é essencial. Quando ela pintou o laço que liga as três mulheres na aquarela, era isso que queria comunicar: a importância de conversar com quem já enfrentou a mesma situação. “Na época liguei para duas amigas que já tinham tido diagnósticos parecidos e conversar com elas foi maravilhoso. Uma delas falou para eu escrever e ler todas as manhãs a seguinte frase: o meu corpo físico e espiritual estão curados e em perfeita harmonia. Eu não entendi muito no momento, mas a cada dia que passava a frase fazia mais sentido e continua fazendo até hoje.”
Rami ressaltou a importância dos profissionais de saúde e o tratamento cheio empatia que eles proporcionam. Lembrou do dia em que recebeu o diagnóstico: “Eu comecei a chorar muito, não sentia as minhas pernas e um zumbido no ouvido tomou conta de mim de tão nervosa”. Fui até o consultório do Dr. Guilherme e, a secretária dele me vendo em prantos, conseguiu uma consulta na hora. “Assim que o doutor me viu me acalmou, me deu uma água e começou a ler meus exames. Brincando com o fato de eu ser uma artista, pegou diversas canetas coloridas e começou a desenhar tudo o que me explicava de uma forma engraçada e leve. Eu saí do consultório com a cirurgia já encaminhada, com uma lista de exames para fazer e, apesar de triste, mais calma e rindo das piadas e dos desenhos do médico. Ter um médico que nos acolha e passe confiança é crucial na caminhada para a cura. Eu agradeço, para sempre, o meu.”
A lição que fica é que nada que acontece na nossa vida é maior do que a gente possa suportar! Tudo que parece, inicialmente ruim, é a possibilidade de nos tornarmos melhores, mais humanos e mais fortes.
Sobre o conceito da obra, Ramile explicou que a aquarela, pintada em tom rosa, faz uma metáfora ao movimento das ondas, na qual três mulheres representam um oscilar de sentimentos/fases da vida: a primeira representa o afrontar um diagnóstico; A segunda, mais forte, representa o mergulhar/recolher/curar; A terceira representa a cura. Todas juntas fazem o movimento da água, por vezes calma, por vezes movimentada. Todas se ligam pelo laço do Outubro Rosa, onde uma apoia a outra e a fita abraça todas. No cento se forma, entre a mão da primeira e o pé da terceira, a forma de uma casa, que remete ao lar, o voltar para a base.
Kelly Talita de Moraes, enfermeira com 17 anos de experiência, atualmente trabalha nas unidades externas do Hospital Moinhos de Vento no Hub da Saúde Maxplaza, em Canoas. Durante o evento do Outubro Rosa, da Melnick, ela compartilhou sua jornada de luta contra o câncer de mama e destacou a importância do autoexame e do conhecimento do próprio corpo.
A enfermeira Kelly revelou aos presentes que, no ano passado, foi diagnosticada com câncer de mama: “Recebi o diagnóstico em julho de 2022. Desde então, continuei trabalhando, mas fazendo quimioterapia, fiz duas cirurgias e 20 sessões de radioterapia. Agora, estou em acompanhamento, com medicações e exames periódicos.”
O diagnóstico de Kelly não veio através de exames de rotina anuais, mas sim por meio de um autoexame das mamas. “Foi no banho que identifiquei o caroço. Não sabia o que era. Ele foi crescendo, crescendo, até tomar uma proporção maior,” disse ela, destacando a importância do autoexame e do conhecimento do próprio corpo.
Ela enfatiza: “Conhecer a sua mama é essencial. Fazer exames periódicos é importante, mas o autoexame é uma ferramenta valiosa. Eu conhecia minha mama e sabia que algo estava errado quando eu toquei. Senti que aquilo não estava ali há pouco tempo. No primeiro momento, pensei que estava com câncer de mama, mas depois, fui ao médico e descobri que era um cisto. No entanto, o cisto cresceu rapidamente e, em 10 meses, recebi o diagnóstico de carcinoma in situ na mama direita.”
O câncer de mama de Kelly foi detectado quando ela tinha apenas 37 anos. Após tratamentos, ela está atualmente em fase de acompanhamento e manutenção, mas sua história serve como um alerta para todas as mulheres sobre a importância do autoexame.
Kelly destacou a importância de compartilhar sua experiência para alertar as pessoas. “Acredito que o câncer, com todos os avanços na medicina, não deve ser associado à morte, mas sim à luta pela cura. Eventos como este da Melnick, que convidam mulheres que passaram por experiências negativas com o câncer para compartilhar suas histórias, são fundamentais para conscientizar a comunidade, tanto homens quanto mulheres,” disse ela.
A jornada de Kelly também a transformou como profissional de saúde. Ela agora compreende ainda mais o que seus pacientes passam. “Eu não estava só como cuidadora, eu estava como paciente também. Não tem como sair dessa experiência sem ser uma pessoa diferente. O sentimento muda, te transforma de verdade,” concluiu.
A história contada por Kelly serve como um lembrete da importância do autoexame e do conhecimento do próprio corpo na detecção precoce do câncer de mama. Sua coragem e vitória são um exemplo para todos que enfrentam essa doença.
Giselle Ananda de Azevedo Ebert, ginecologista e mastologista do Hospital Moinhos de Vento, também compartilhou sua história e sua experiência e destacou a importância da parceria entre o hospital e a Melnick na promoção da saúde da mulher.
Giselle, que trabalha no Hospital Moinhos de Vento há dez anos, compartilhou sua trajetória com os convidados: “Eu vim a Porto Alegre em busca da minha residência de mastologia, tentando linkar a parte da oncologia com a parte da saúde da mulher, que é o que eu amo fazer,” disse a médica.
A ginecologista e mastologista explicou que trabalha em diversas sedes do Hospital Moinhos de Vento, incluindo o Núcleo da Mama, onde o processo de tratamento do câncer de mama é centralizado. Além disso, ela atende na sede do Iguatemi e também no Hub da Saúde Linked Teresópolis, onde aconteceu o evento.
Sobre o trabalho desenvolvido no Núcleo da Mama, Giselle acrescenta: “Temos todas as fases do processo muito bem organizadas lá dentro. Desde a prevenção até o diagnóstico, tratamento, cura e reabilitação. A nossa equipe multidisciplinar oferece apoio às pacientes em todas as etapas. Médicos, mastologistas, oncologistas, fisioterapeutas, psicólogos e psiquiatras se unem para proporcionar a melhor atenção possível, buscando não apenas a cura, mas também a melhora da qualidade de vida das pacientes.”
A ginecologista e mastologista enfatizou o impacto positivo da parceria entre a Melnick e o Hospital Moinhos de Vento para todos. “A sociedade ganha muito com essa colaboração. O Hospital Moinhos de Vento é uma instituição de excelência, e a estrutura fornecida pelo Hub da Saúde, da Melnick, nos permite trabalhar em um ambiente de primeiro mundo. Isso é benéfico tanto para os profissionais como para a população, proporcionando um link valioso.”
Ela concluiu deixando uma mensagem para todos: “Minha mensagem é sobre autocuidado, prevenção do câncer, saúde mental e tudo relacionado ao bem-estar da mulher. Devemos olhar mais para nós mesmas e buscar o equilíbrio em nossas vidas.”
O evento Outubro Rosa, promovido pela Melnick, reafirma o compromisso da empresa no apoio a causas sociais, contribuindo para o cuidado da nossa comunidade, tendo sempre como propósito transformar Porto Alegre em um lugar cada vez melhor para todos.
Sobre a Melnick
Referência no segmento imobiliário e líder em alto padrão, a Melnick é uma das maiores construtoras e incorporadoras do Rio Grande do Sul. Com origem na Melco, fundada por Milton Melnick em 1970, há mais de 50 anos vem promovendo a qualidade de vida por meio de projetos arrojados e empreendimentos de alto padrão. Além disso, é a marca mais lembrada, querida e desejada do setor, tendo construído mais de 1 milhão de metros quadrados e desenvolvido liderança nos lançamentos imobiliários de Porto Alegre nos últimos anos. Excelência e conhecimento de mercado são sinônimos da marca Melnick.